Dicas para se proteger dos perigosos raios UVB
FONTE: VILA MULHER
Responsável por 80% a 90% de queimaduras, lesões nos olhos, envelhecimento e câncer de pele, os raios ultravioletas do tipo B (UVB) chegaram a sua exposição máxima em São Paulo durante essa semana.
Entretanto, eles representem apenas 5% da radiação UV que chega ao Planeta, o restante faz parte da categoria UVA.
Para se ter uma idéia, a escala que mede a radiação emitida pelo sol à superfície terrestre vai de 1 a 14, e já chegou ao máximo esses dias. Durante o inverno, a variação é entre 6 e 10. E logo que ele já passa dos seis é necessário atenção para evitar prejuízos à pele no futuro.
A meteorologista Olívia Nunves explica que o IUV (Índice Ultravioleta) é uma medida entre a intensidade da radiação solar e os seus efeitos na pele humana. O cálculo do IUV é feito baseado na concentração de ozônio, na estação do ano e características geográficas, como altitude e tipo de solo da região.
O valor calculado de IUV refere-se a uma condição de céu claro, sem a presença de nuvens. Com nebulosidade, a radiação é atenuada, e o IUV assume valores menores. "É preciso lembrar que IUV não é medido. Este índice é estimado levando em conta a cobertura de nuvens na hora que o sol está no meio do céu", comenta a meteorologista.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quanto maior o índice, maiores os danos causados pelos raios ultravioletas. Por isso, a OMS recomenda o uso de protetor solar, roupas e bonés para minimizar os efeitos destes raios, que podem causar até mesmo câncer de pele. Isso vale para qualquer local, principalmente no asfalto e superfícies pintadas de branco, lugares que refletem luz solar e potencializam a ação do sol em 70%, explica a dermatologista. Já na areia esse número é de 30%, isso explica porque você não está protegido embaixo do guarda-sol.
Os efeitos de queimaduras por conta da exposição UVB varia conforme o tipo de pele. No caso do tipo 1 (pessoas muito brancas), os efeitos são de queimar sempre. Já no caso das peles morenas claras (tipo 2), o raios queimam e bronzeiam também. O tipo 3 (morena escura) bronzeia e, às vezes, queima. E nos casos das negras, tipo 4, raramente queimam, apenas bronzeiam.
Mas não é por conta disso que as pessoas negras devem deixar de se proteger contra os efeitos dos raios UVA/UVB. A melhor forma de proteção é evitar o sol das 10 às 16 horas e sempre usar protetor solar. No caso de pessoas com pintas ou sardas, mais sensíveis aos raios, os cuidados devem ser redobrados, principalmente em relação ao cremes de proteção.
Pesquisas mostram que em geral, as pessoas usam entre 0,39 e 1,3 miligramas de protetor por centímetro quadrado de superfície de pele, quando o ideal seriam 2 miligramas. "Para obter uma proteção eficiente, use 35 gramas por aplicação, o equivalente a duas colheres de sopa cheias. Lembrando que o produto deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicado a, pelo menos, cada duas horas", explica Nogueira.
Se você aplicar uma quantidade inferior à recomendada, o fator de proteção oferecido no rótulo é reduzido. Quando usa-se metade do volume recomendado de um filtro com FPS 20, a proteção passa ser de um FPS 8. Por conta disso, a Academia Americana de Dermatologia alterou no ano passado a indicação mínima de fator de proteção solar de 15 para 30, uma recomendação também seguida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que ensina como aplicar o produto:
Cuidados especiais no verão
Pílulas com protetor solar
• Escolha um produto com FPS de acordo com as necessidades de sua pele.
• Tenha paciência e passe duas camadas de protetor a cada aplicação.
• Lembre-se de proteger locais como orelhas, pés e joelhos.
• Verifique se o produto oferece também proteção contra raios UVA.
Por Juliana Lopes
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Responsável por 80% a 90% de queimaduras, lesões nos olhos, envelhecimento e câncer de pele, os raios ultravioletas do tipo B (UVB) chegaram a sua exposição máxima em São Paulo durante essa semana.
Entretanto, eles representem apenas 5% da radiação UV que chega ao Planeta, o restante faz parte da categoria UVA.
Para se ter uma idéia, a escala que mede a radiação emitida pelo sol à superfície terrestre vai de 1 a 14, e já chegou ao máximo esses dias. Durante o inverno, a variação é entre 6 e 10. E logo que ele já passa dos seis é necessário atenção para evitar prejuízos à pele no futuro.
A meteorologista Olívia Nunves explica que o IUV (Índice Ultravioleta) é uma medida entre a intensidade da radiação solar e os seus efeitos na pele humana. O cálculo do IUV é feito baseado na concentração de ozônio, na estação do ano e características geográficas, como altitude e tipo de solo da região.
O valor calculado de IUV refere-se a uma condição de céu claro, sem a presença de nuvens. Com nebulosidade, a radiação é atenuada, e o IUV assume valores menores. "É preciso lembrar que IUV não é medido. Este índice é estimado levando em conta a cobertura de nuvens na hora que o sol está no meio do céu", comenta a meteorologista.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), quanto maior o índice, maiores os danos causados pelos raios ultravioletas. Por isso, a OMS recomenda o uso de protetor solar, roupas e bonés para minimizar os efeitos destes raios, que podem causar até mesmo câncer de pele. Isso vale para qualquer local, principalmente no asfalto e superfícies pintadas de branco, lugares que refletem luz solar e potencializam a ação do sol em 70%, explica a dermatologista. Já na areia esse número é de 30%, isso explica porque você não está protegido embaixo do guarda-sol.
Os efeitos de queimaduras por conta da exposição UVB varia conforme o tipo de pele. No caso do tipo 1 (pessoas muito brancas), os efeitos são de queimar sempre. Já no caso das peles morenas claras (tipo 2), o raios queimam e bronzeiam também. O tipo 3 (morena escura) bronzeia e, às vezes, queima. E nos casos das negras, tipo 4, raramente queimam, apenas bronzeiam.
Mas não é por conta disso que as pessoas negras devem deixar de se proteger contra os efeitos dos raios UVA/UVB. A melhor forma de proteção é evitar o sol das 10 às 16 horas e sempre usar protetor solar. No caso de pessoas com pintas ou sardas, mais sensíveis aos raios, os cuidados devem ser redobrados, principalmente em relação ao cremes de proteção.
Pesquisas mostram que em geral, as pessoas usam entre 0,39 e 1,3 miligramas de protetor por centímetro quadrado de superfície de pele, quando o ideal seriam 2 miligramas. "Para obter uma proteção eficiente, use 35 gramas por aplicação, o equivalente a duas colheres de sopa cheias. Lembrando que o produto deve ser aplicado 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplicado a, pelo menos, cada duas horas", explica Nogueira.
Se você aplicar uma quantidade inferior à recomendada, o fator de proteção oferecido no rótulo é reduzido. Quando usa-se metade do volume recomendado de um filtro com FPS 20, a proteção passa ser de um FPS 8. Por conta disso, a Academia Americana de Dermatologia alterou no ano passado a indicação mínima de fator de proteção solar de 15 para 30, uma recomendação também seguida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que ensina como aplicar o produto:
Cuidados especiais no verão
Pílulas com protetor solar
• Escolha um produto com FPS de acordo com as necessidades de sua pele.
• Tenha paciência e passe duas camadas de protetor a cada aplicação.
• Lembre-se de proteger locais como orelhas, pés e joelhos.
• Verifique se o produto oferece também proteção contra raios UVA.
Por Juliana Lopes