Health - Modificações corporais

Tatuagem:

Dói, demora, é caro e praticamente irreversível. Mas nós adoramos! Ou, pelo menos, quase todos nós. Claro que nem sempre a tatuagem foi tão popular quanto é hoje, mas a história dela é muito mais antiga do que muitos podem imaginar.

Existem provas de que as primeiras marcas na pele foram feitas pelos egípcios, entre 4000 e2000 A.C.. Foi por lá também que a tatuagem ficou conhecida e, em meados de 2000 A.C., se espalhou pela Ásia.

Nesta época, o processo era ainda mais doloroso (acredito eu, óbvio), mas o sistema era o mesmo. Um objeto pontiagudo, que introduzia o pigmento na pele. A diferença é que ainda não existiam as famosas “maquininhas”.


Mesmo existindo há tanto tempo, foi apenas em 1691 que a tatuagem começou a ganhar o mundo. O pirata William Dampier levou à Londres, após uma de suas viagens, um nativo com o corpo tatuado. Depois desses primeiros relatos, tatuados eram vistos de maneira esporádica em todo o mundo, quase sempre vindos de locais inexplorados e repletos de nativos.

No século XVIII, a forma de arte ganhou popularidade ao ser adotada pela maior parte dos marinheiros. Mas foi só em 1920 que a tatuagem virou algo comercial e ganhou a América e a Europa. No Brasil, esse tipo de modificação corporal ficou mais conhecido entre as décadas de 50 e 60.

Os pigmentos utilizados hoje em dia são de origem mineral, importados e com agulhas específicas para tatuar. Lembre-se: agulhas sempre descartáveis e nunca devem ser reutilizadas, mesmo que seja na própria pessoa novamente. Além disso, as “maquininhas” (que, por incrível que pareça, não têm nome!) devem ser esterilizadas por uma estufa por no mínimo três horas.

Cabe ressaltar aqui, que o grande preconceito da sociedade para com a tattoo vem da popularização dela entre os presidiários, criminosos, alternativos e todos os “habitantes do submundo” das grandes metrópoles nessa época. Hoje, mesmo com tantos tatuados passeando por aí, o preconceito ainda é muito presente no mercado de trabalho, mas muitas pessoas já entendem que uma tatuagem não define competência, inteligência ou responsabilidade, muito menos a falta de.

Dadas as explicações históricas necessárias, parto para outra questão, que não tem resposta, mas é uma ótima fonte de discussão: porque a tatuagem causa tanto fascínio? Será a sensação de poder sobre o próprio corpo? Será a busca pelo original? Será uma forma de se destacar entre os demais?

É impossível descobrir o que leva cada dia mais pessoas aos estúdios especializados, mas algo nenhum tatuado pode negar: não existe dor mais gostosa, nem barulho mais “viciante” do que o zumbido daquela maquininha.


Alargadores

Os alargadores se tornaram febre entre os mais novos e acabaram se tornando um grande problema. Alargar o furo da orelha não é um processo complicado, o que leva cada dia mais jovens a se arriscarem em busca do alargador da espessura desejada. Isso não pode ser feito.

O processo é bastante demorado. São usados pinos de aço inoxidável para o alargamento. Depois disso, é preciso esperar o furo cicatrizar para passar para um pino maior. Quanto mais “curado” estiver o furo, melhor. O ideal é começar por um pino bem fininho e alargar conforme o tempo do seu organismo, sem agredir sua pele.
Os tipos de alargadores diferenciados são extremamente sensíveis e precisam de supervisão profissional sempre que forem feitos. Já era de se imaginar, não é mesmo? Os mais exóticos são: no nariz, bochechas, lábios, língua e cartilagens.

Há quem acredite que é mais simples alargar de uma vez só. Além de ser extremamente doloroso, isso prejudica a cicatrização. Sem os cuidados necessários, o modificado pode dofrer com quelóides e infecções.

Plugs, pedras, madeira, resina, existem alargadores dos mais diversos materiais. O mais curioso, é o alargador falso. Ele traz o design dos plugs em um brinco comum. Além de extremamente barato, ele não causa nenhum tipo de dor.

E você? Colocaria um como esse abaixo?