sexta-feira, 1 de outubro de 2010

On The Road - Holanda

A Holanda é daqueles países que vale a pena conhecer. Mesmo no inverno, quando a temperatura pode chegar até 20 graus abaixo de zero, o país é deslumbrante. Conhecida por seus diques, tulipas, moinhos, tamancos de mandeira e pela tolerância social, com políticas liberais que frequentemente são mencionadas ou usadas como bons ou maus exemplos em outras partes do mundo, a Holanda é o que se pode chamar de “bagunça organizada”.

O melhor é nem tentar entender. A confusão na cabeça do turista já começa pelo nome do país. O que comumente chamamos de Holanda, na verdade são duas províncias, a Holanda do Norte e a Holanda do Sul, que formam os Países Baixos, devido a baixa altitude, com cerca de um terço do território abaixo do nível do mar. São governados por uma democracia parlamentar sob uma monarquia constitucional. Ah, a capital é Amsterdam, que fica na Holanda do Norte, mas a sede do governo é em Haia, principal cidade da Holanda do Sul.

“A Holanda é uma maravilha. Não há nada igual no mundo. A primeira impressão é de que o país é todo bagunçado, onde se permite tudo, mas não é assim. Tudo funciona direitinho e as autoridades têm a situação toda sob controle”, disse ao Campo Grande News o paulista Bruno Amaro, há 12 anos radicado em Luxemburgo, país distante apenas algumas horas de trem de Amsterdam.

A área territorial é de 41.526 km2, contra 358.158 km2 do Estado de Mato Grosso do Sul. O incrível é que são mais de 16 milhões de holandeses, concentrados especialmente em Amsterdam, Roterdan e Haia, as três principais cidades, enquanto nós somos pouco mais de 2 milhões de sul-mato-grossenses. Mas, apesar de pequeno, o país dos moinhos de vento tem muitos atrativos para os turistas. Difícil é saber escolher, entre tantas atrações para todos os gostos.

Em Amsterdam, além dos vários museus, cada um mais interessante que o outro, como o Rijksmuseum, o Museu Nacional, a Casa de Rembrandt e o Museu de Vincent Van Gogh, dos prédios do século 17, todos de fachadas coloridas, e dos lagos que no inverno ficam congelados e servem de rinque de patinação para quem quiser e tiver coragem de praticar, uma boa dica, do tipo imperdível, é o passeio nos charmosos e confortáveis barquinhos de teto de vidro pelos inúmeros canais que cortam a cidade. "O passeio nos barquinhos é muito bom. Nele é possível ter uma visão geral da cidade de Amsterdam", disse a campo-grandense Flávia Verruck. O passeio custa 12 euros por pessoa.

Se você chegar de trem em Amsterdam, o desembarque é na Centraal Station, que fica bem no centro da cidade. É onde tudo começa e termina. É de lá que chegam e partem todos os ônibus e os trenzinhos, que no Brasil chamamos de metrô de superfície, e os holandeses chamam simplesmente de tram. O curioso é que o tram tem cobrador e obedece a sinalização do trânsito da mesma forma que os condutores dos automóveis. Não tem aquela de o trem apitar e seguir em frente como estamos acostumados.

Amsterdam tem a fama de ter um dos maiores centros comerciais da Europa. Isso pode até ser verdade, mas não chegue pensando que vai encontrar a sofisticação e o luxo das galerias de Milão, Londres, Munique ou Berlin. O forte do comércio está concentrado numa área central da cidade que eles chamam de Dam Square. Se não estiver hospedado muito longe do centro, é fácil chegar lá caminhado, mas basta pegar o tram e descer na estação Dam, na avenida Damrak, e logo vai dar de cara com tudo que possa ser conveniente ao visitante. Além do que a Damrak oferece, são becos e mais becos, verdadeiros labirintos de pequenas lojas, restaurantes e hotéis.

O país das bicicletas

Outra fama que a Holanda carrega é a de ser um país preocupado com o meio ambiente. Não é por acaso que o principal meio de transporte é a bicicleta, que, além de econômica e não poluente, estimula o hábito saudável de exercícios físicos. Por onde se anda na Europa a bicicleta está sempre presente nas ruas, e não é por lazer ou prática esportiva. Mas em nenhum outro lugar a bicicleta é tão utilizada como na Holanda. A frota é de 17 milhões de “magrelas”, com média de pouco mais de uma por habitante. Só em Amsterdam são 750 mil.

Logo que o dia começa a clarear, e no inverno isso acontece a partir das 8h30 da manhã, o trafego de bicicletas pelas ruas é tão grande que vira atração para os turistas, especialmente os brasileiros, acostumados a andar de bicicleta apenas por lazer. São pessoas de todas as idades, mulheres, homens, crianças, jovens e idosos, a maioria a caminho do trabalho ou da escola. Em todo o país são mais de 10 mil quilômetros de ciclovias.

Vestidos elegantemente ou não, os holandeses usam a bike não apenas para trabalhar. É o meio de transporte deles também para ir a bares, restaurantes, mercado ou visitar amigos. Quem é de fora e quiser entrar na onda não terá dificuldade. É só alugar uma por 6 a 10 euros a diária, dependendo do modelo escolhido. Em Amsterdam, as locadoras de bicicleta abrem às 9h e fecham às 18h.


Fonte: Turismo News

1 comentários:

Gabriela disse...

Um dia eu vou lá conhecer e dar umas pedaladas, mas não no inverno, 20 graus abaixo de zero é mto friiuuuu.

Bjinhoss.

 

©2009 Sexy Blog | by TNB